Eann é um anagrama
do nome da primeira irmã, Anne. Meu pai era uma pessoa meio excêntrica.
Styvenson também é uma mistura das letras do meu pai. Descendente mesmo só de
espanhóis. Vim para Natal aos 15 anos, para viver com a minha irmã. Passei duas
vezes na UFRN, uma em Ciências Sociais e outra em Administração. Fiz História e
Ciências Biológicas para a UERN, sem saber para onde ia. Fui parar na PM por
acaso. Personalidade eu não tenho de militar. Minha personalidade é de ver
coisas errada e não deixar. E na Polícia Militar muitas vezes você precisa
silenciar porque há uma hierarquia. Quem me conhece dentro da polícia sabe
disso. Fui parar em 2001 em um concurso da Polícia Militar, colocado no 9º
batalhão, segunda companhia, na zona oeste. Era o pior lugar porque o
traficante era muito, policiais corruptos. Em 2010 fui para o trânsito.
Primeira coisa que eu fiz quando soube que iria para o trânsito foi estudar.
Li, reli, perdi as contas de quantas vezes li o Código Brasileiro de Trânsito.
Faço o que eu faço hoje por determinação do Comando Geral da PM. Faço da
melhor forma possível, mas o 9º batalhão é o meu de coração.
PRESSÃO
Uma autoridade me aborda, eu preciso ter autoridade. Tenho que conhecer a lei, porque eu faço o que a lei me permite. Fico muito chateado quando outro policial é parado e fica contra mim, diz que vai me perseguir. Na verdade, não estou preocupado com quem vem atrás de mim. O problema é que a pessoa deveria se preocupar com o que fez. Eu me preparo, preparo os policiais. Nossa prioridade é a qualidade no atendimento, tratar igual desde quem está naquela Traxx até quem está num Porsche, como a gente já pegou. É técnica, é o que a lei diz. Pressão toda hora é isso, mas nem é comigo. Se o general, a governadora vão me tirar, assumam a responsabilidade. Eu não pedi para estar aqui e nem vou pedir para sair. Enquanto eu estiver de pé, com forças para fazer o que tenho para fazer.
SUBORNO
Ah, já tentaram, no início. Não me conheciam direito e vinham com a história de dar um dinheiro. Eu digo logo não, o cara insiste, coloca dinheiro no meu bolso. O maior de todos foi R$ 5 mil. Quando o cara quis me dar o carro eu vi que estava errado, estava estranho. Quando foi ver era um ladrão de carro que estava se passando por um neurocirurgião.
AFASTAMENTO
Fiquei quatro meses (na operação), funcionou. Surgiram indisposição, interferências. Me jogaram para o 9º batalhão, não foi ruim. Fui afastado em 2012. Mas estou na Lei Seca por responsabilidade, porque eu gosto de fazer as coisas bem feitas. Hoje essa confiança se espalhou, quantas não podemos decepcionar, eu e minha equipe? A cobrança está maior. O que eu presenciei na minha ausência foi que parou, quase não teve blitz. De 2012 a 2014, foram 300 CNHs recolhidas. Eu apreendi em janeiro, em um mês, 400 CNHs. Onde é que está o erro?
SACRIFÍCIO
Privação. Eu não posso mais errar, ir e vir para qualquer lugar. Se eu sentar num bar para beber água, você acha que não vai chover de Whatsapp? Não é mais questão de beber e dirigir, mas de estar em algum lugar que conote alguma coisa que eu vá fazer alguma coisa. Além disso, ser alvo de fotografia e brincadeira “vamos beber que o homem saiu.” Não é minha imagem que está me chateando, mas a frase, o incentivo. Não é um desafio a mim, mas à sociedade. A pessoa que escreve aquilo deveria ser presa. Não jogue em mim o peso todo de uma sociedade. Vou colocar uma capa vermelha, uma roupa azul e sair voando, porque assim só se eu for o super-homem. Já cansei de falar, eu sou humano como qualquer outro. A diferença é que eu acho que me empenho mais em uma coisa, vem primeiro a responsabilidade e o dever. Respeito as pessoas, cumpro a lei, faço do jeito que deve ser feito.
PRESSÃO
Uma autoridade me aborda, eu preciso ter autoridade. Tenho que conhecer a lei, porque eu faço o que a lei me permite. Fico muito chateado quando outro policial é parado e fica contra mim, diz que vai me perseguir. Na verdade, não estou preocupado com quem vem atrás de mim. O problema é que a pessoa deveria se preocupar com o que fez. Eu me preparo, preparo os policiais. Nossa prioridade é a qualidade no atendimento, tratar igual desde quem está naquela Traxx até quem está num Porsche, como a gente já pegou. É técnica, é o que a lei diz. Pressão toda hora é isso, mas nem é comigo. Se o general, a governadora vão me tirar, assumam a responsabilidade. Eu não pedi para estar aqui e nem vou pedir para sair. Enquanto eu estiver de pé, com forças para fazer o que tenho para fazer.
SUBORNO
Ah, já tentaram, no início. Não me conheciam direito e vinham com a história de dar um dinheiro. Eu digo logo não, o cara insiste, coloca dinheiro no meu bolso. O maior de todos foi R$ 5 mil. Quando o cara quis me dar o carro eu vi que estava errado, estava estranho. Quando foi ver era um ladrão de carro que estava se passando por um neurocirurgião.
AFASTAMENTO
Fiquei quatro meses (na operação), funcionou. Surgiram indisposição, interferências. Me jogaram para o 9º batalhão, não foi ruim. Fui afastado em 2012. Mas estou na Lei Seca por responsabilidade, porque eu gosto de fazer as coisas bem feitas. Hoje essa confiança se espalhou, quantas não podemos decepcionar, eu e minha equipe? A cobrança está maior. O que eu presenciei na minha ausência foi que parou, quase não teve blitz. De 2012 a 2014, foram 300 CNHs recolhidas. Eu apreendi em janeiro, em um mês, 400 CNHs. Onde é que está o erro?
SACRIFÍCIO
Privação. Eu não posso mais errar, ir e vir para qualquer lugar. Se eu sentar num bar para beber água, você acha que não vai chover de Whatsapp? Não é mais questão de beber e dirigir, mas de estar em algum lugar que conote alguma coisa que eu vá fazer alguma coisa. Além disso, ser alvo de fotografia e brincadeira “vamos beber que o homem saiu.” Não é minha imagem que está me chateando, mas a frase, o incentivo. Não é um desafio a mim, mas à sociedade. A pessoa que escreve aquilo deveria ser presa. Não jogue em mim o peso todo de uma sociedade. Vou colocar uma capa vermelha, uma roupa azul e sair voando, porque assim só se eu for o super-homem. Já cansei de falar, eu sou humano como qualquer outro. A diferença é que eu acho que me empenho mais em uma coisa, vem primeiro a responsabilidade e o dever. Respeito as pessoas, cumpro a lei, faço do jeito que deve ser feito.
FONTE – NOSSA PAU DOS FERROS
O capitão senador é natural de ual estado?
ResponderExcluirGostaria de saber se o nobre Capitão tem algum parentesco com o Sr ANANIAS AVELINO MENDES. Agradeço e aguardo resposta.
ResponderExcluirAtt
Edmundo Felix
Um coração puro, os que seguirem suas orientações esse SIM será conduzido ao caminho do êxito.
ResponderExcluirAcredito no homem que com suas boas ações, promete sem proveitos e sim com sua competência e sabedoria trazer aos pontiguares uma política responsável e competente a favor da vida.
Vamos a luta capitão, estamos na torcida.
Estou COM:
-CODÍGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO
Att:
WESLEY GALVÃO.